MUNDO

Após 5 anos sentindo dor no dedão do pé, homem vai ao médico e descobre câncer

Via New York Post
11/07/2022
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Richard Bernstein, 62 anos, cidadão de Nova Jérsei (EUA), contou em entrevista ao New York Post no último mês de junho, sobre sua descoberta. Há cinco anos atrás, Richard acreditou ter fraturado o dedão do pé direito, “Fui ao podólogo, mas ele não encontrou nada de errado.” Dois anos após a ida ao podólogo, o estadunidense começou a sentir dor no tornozelo direito também, foi quando consultou um médico de medicina esportiva que achou que ele tinha estenosa – estreitamento dos espaços dentro da coluna. A dor que Bernstein sentia progrediu e começou a afetar sua mobilidade. 
 
Então, em março desse ano, sua perna direita inchou visivelmente. Ele foi ao clínico geral que fez uma varredura abdominal por meio de tomografia, que apontou um grande tumor no rim e um coágulo tumoral no sangue. O coágulo cresceu pela veia renal e preencheu a veia cava – principal vaso sanguíneo que drena sangue para o coração. Além disso, duas das principais artérias coronárias de Richard estavam 99% bloqueadas, e seu fígado estava falhando, uma vez que o tumor havia obstruído a função do órgão. 
 
O paciente estava com um câncer no rim em fase terminal. Segundo o Dr. Michael Grasso, diretor de Urologia do Hospital Phelps, o bloqueio das veias por causa do tumor e do coágulo era o que explicava a dor no pé, tornozelo e inchaço na perna de Richard. Os sintomas do câncer, nesse caso, costumam surgir somente na fase avançada do tumor. 
 
Exame do paciente que mostra à direita o coágulo e à esquerda o tumor no rim. Foto: Hospital Northwell Health/NY Post
 
Três médicos realizaram a cirurgia de emergência que durou 12 horas, para remoção do tumor e coágulo, ambos mediam cerca de 30 centímetros e pesavam mais de 1kg. 
 
“Se minha perna inteira não inchasse, eu teria caído morto”, disse Bernstein. Após a remoção, os médicos descartaram a necessidade de quimioterapia no paciente, que já anda sozinho e está se recuperando. “Não houve nenhuma dor grave. Meu conselho é que se algo estiver errado e eles não conseguirem encontrar, não desistam de procurar”, disse ele. “Confie em seus sentimentos sobre seu próprio corpo.”