ENCONTRO SUL-SUDESTE

Segundo dia traz reflexões sobre empoderamento e empatia na aplicação das técnicas

Naum Carlos/Ascom CONTER
16/11/2018
ENCONTRO SUL-SUDESTE

A tarde do segundo dia do Encontro foi recheada de informação e trocas e experiências, incluindo a contribuição de docentes estrangeiros, que deram respaldo para a amplitude da relevância que o evento propôs ter. O panamenho Andres Rodriguez falou da responsabilidade do profissional da Radiologia como operador de técnicas fundamentais na medicina. A palestra, levada com bastante humor e empolgação, gerou reflexões sobre os desafios do século XXI para os trabalhadores da área, segurança dos pacientes, empoderamento e sensibilidade com o público.

“Que ingredientes precisamos para prosseguir trabalhando e melhorando as condições tanto para os profissionais quanto para os clientes?”, provoca. Uma das respostas, de acordo com Rodriguez, é o estudo da rica história radiológica. Inteligência emocional, trabalho em equipe e liderança foram outros valores suscitados na apresentação do professor apaixonado pelo Brasil.

O paulista Bergman Nelson Sanchez trouxe dados sobre o uso dos exames de imagem no Brasil, sobretudo ressonância magnética e tomografia computadorizada, técnicas que são mais executadas no Brasil do que em países ricos. “Alguma coisa está errada aí”, alerta o professor sobre o excesso de exposição de pacientes a radiações, sejam ionizantes ou não. O foco da palestra foi gestão e mercado para a Radiologia. 

Ressonância Magnética na cardiologia pediátrica foi abordado pelo TNR. Emerson Pereira, que substituiu a uruguaia Natalia Huart, ausente por motivos acadêmicos. A palestra explicou, por meio da experiência profissional de Emerson, como gerar imagens de qualidade do coração (órgão que está em constante movimento) e preservar a segurança da criança.

Para quem tem curiosidade com a veterinária, o professor Luiz Carlos Vieira, do Paraná, ofereceu aos encontristas várias imagens radiográficas de animais domésticos e silvestres. O docente tem larga experiência com a área, tendo em seu currículo experiência com pacientes como jacarés, tigres, onças, leões, micos e tartarugas. “Converso com todos eles, eu sou doido mesmo”, brinca o paranaense de Cascavel.

“Os desafios atuais em radiologia convencional” foi o tema trazido pelo professor paulista Silas Carvalho. Já a outra contribuição estrangeira da tarde ficou a cargo do professor Horário Garibaldi, de Buenos Aires. O tema foi a síndrome do osso faminto, condição que gera sérias deformidades ósseas em quem a possui.