14ª CNS

Impacto das conferências de saúde é lembrado durante solenidade de abertura da 14ª Conferência Nacional de Saúde

Assessoria de Imprensa
02/12/2011
14ª CNS

Impacto das conferências de saúde é lembrado durante solenidade de abertura da 14ª Conferência Nacional de Saúde

No dia em que o Brasil celebra a Luta contra a Aids iniciou a 14ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), maior evento de saúde do Brasil, realizado a cada quatro anos, com o objetivo de se debater e aprimorar as políticas públicas voltadas para o Sistema Único de Saúde. Cerca de quatro mil pessoas, entre delegados e convidados, participaram da solenidade de abertura realizada nesta quinta-feira (1º de dezembro), que contou com a apresentação cultural do grupo pernambucano Loucas de Pedras Lilás e da cantora brasiliense, Tereza Lopes.

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A coordenadora da 14ª Conferência, Jurema Werneck, abriu os trabalhos e lembrou o impacto da 8ª Conferência para a construção do SUS. De acordo com ela, o evento determinou um marco na participação social. “O que veio depois da 8ª Conferência é o que chamamos de Sistema Único de Saúde. De lá para cá, espaços de diálogos foram instalados como os conselhos e a participação popular foi ampliada. Chegamos à etapa nacional deste evento acreditando que podemos iniciar um grande processo de mudança em defesa do SUS, assim como, na década de 80. Esse é o momento para olharmos o SUS com uma perspectiva de futuro”, disse.

O presidente da 14ª CNS e ministro da saúde, Alexandre Padilha, também destacou a importância da realização das conferências estaduais e municipais como ferramenta de fortalecimento do Sistema Único de Saúde. “Todas as propostas trazidas para esse espaço de debate são legítimas, mas precisamos colocar antes de qualquer interesse específico a qualidade do atendimento aos usuários do SUS”, ressaltou. O presidente reconheceu que existem vários desafios para o aprimoramento do sistema de saúde como implantação de uma rede de saúde integral da mulher, uma rede de cuidados para as pessoas com deficiência e outra para os serviços de cuidados voltados para a saúde mental, crack e outras drogas. De acordo com Padilha, essas são as prioridades em saúde do governo da presidenta da República, Dilma Rousseff.

O ministro aproveitou a oportunidade para lembrar sobre bons resultados em relação a Aids e fez alusão ao fim do preconceito. “Foi o SUS que ajudou a controlar a pandemia e epidemia de Aids no país. O Brasil conseguiu nos últimos anos controlar que qualquer forma de transmissão da doença aconteça por meio da transfusão de sangue”, explicou Alexandre Padilha.

Ao final da solenidade de abertura, o ministro fez o lançamento do selo comemorativo da campanha de prevenção da Aids juntamente com o presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Wagner Pinheiro, e assinou ainda um Termo de Compromisso que institui a Carta ao Usuário do SUS. Duas portarias também foram assinadas: uma que implementa o uso da marca do Sistema Único de Saúde em todos os estabelecimentos ligados à saúde pública em todo o Brasil e outra que confere maior aporte de recursos para o funcionamento dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) no país.

Várias autoridades das três esferas do governo e da sociedade civil participaram do evento, entre elas: a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que representou a presidenta da República, Dilma Rousseff, na conferência, outros ministros de Estado, parlamentares e representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS).

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